domingo, 11 de julho de 2010

HISTÓRICO DO IHGG

Painel Memória Goianiense instalado no frontispíco do Instituto.




INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE GOIÁS
A CRIAÇÃO

A fundação do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás ocorreu na antiga Capital do Estado, no dia 7 de outubro de 1932, graças a José Honorato da Silva e Souza, que participava do governo do Interventor Pedro Ludovico Teixeira e convocou os intelectuais para a histórica reunião. A solenidade aconteceu no salão nobre do Palácio da Instrução e a ata, lavrada por Alfredo de Faria Castro, registra a presença das seguintes pessoas: José Honorato da Silva e Sousa, Agnelo Arlington Fleury Curado, Colemar Natal e Silva, Dario Délio Cardoso, Alfredo de Faria Castro, Augusto da Paixão Fleury Curado e Luiz Ramos de Oliveira Couto. Presidindo a reunião José Honorato falou sobre a necessidade de se criar a instituição, salientando “o abandono a que se achava o estudo da história e da geografia no Estado”, e sugeriu que se elegesse uma diretoria provisória que se encarregasse de assentar as bases para a fundação do Instituto.Após a fala de José Honorato, deu-se a eleição e posse da diretoria provisória, composta das seguintes pessoas: presidente, Francisco Ferreira dos Santos Azevedo, 1º secretário, Dario Délio Cardoso, 2º secretário, Alfredo de Faria Castro, tesoureiro, Agnelo Arlington Fleury Curado, e orador, Luiz Ramos de Oliveira Couto.Procederam-se várias reuniões nos dias 22 e 29 de outubro, 4, 17 e 22 de novembro do ano de 1932, até que, na reunião de 14 de abril de 1933, foi aprovado o estatuto, adaptado aos moldes do estatuto do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, e eleita a primeira diretoria efetiva, assim constituída: presidente, Colemar Natal e Silva, 1º vice-presidente, Agnelo Arlington Fleury Curado, 2º vice-presidente, Alcide Celso Ramos jubé, 3º vice-presidente, Francisco Ferreira dos Santos Azevedo, 1º secretário, Joaquim Carvalho Ferreira, orador, Dario Délio Cardoso, e tesoureiro, Gustavo Gonzaga. Nessa reunião, ficou marcada a data de 1º de maio de 1933, para a instalação solene do Instituto, remarcada para o dia 17 de setembro conforme registra a ata de 30 de abril daquele ano.

Instalação solene

No salão nobre do Lyceu de Goiás, no dia 17 de setembro de 1933, às 19 horas, com a presença do Interventor Federal, Pedro Ludovico Teixeira, deu-se a instalação solene do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás. Presidiu a sessão Colemar Natal e Silva, que diplomou todos os associados e entregou ao Interventor Federal o diploma de Presidente de Honra da instituição e de Sócio Grande Benemérito a José Honorato da Silva e Souza, Americano do Brasil e Henrique Silva.

Os fundadores

São fundadores do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás: José Honorato da Silva e Souza, Francisco Ferreira dos Santos Azevedo, Colemar Natal e Silva, Agnelo Arlington Fleury Curado, Alfredo de Faria Castro, Luiz Ramos de Oliveira Couto, Dario Délio Cardoso, Albertino de Godói, Aleide Celso Ramos Jubé, Vasco de Sousa, Gustavo Gonzaga e Augusto da Paixão Fleury Curado.

O Instituto em Goiânia

Devidamente instalado no dia 17 de setembro de 1933, os fundadores do Instituto recém criado só voltariam a reunir-se em Goiânia, a nova Capital, no dia 25 de junho de 1938, e no dia 25 do mês seguinte, Colemar Natal e Silva lançava a pedra fundamental da sede própria da instituição, que seria construída nos lotes 43 e 45, da Rua 82, no nascente Setor Sul, doados pelo Interventor federal Pedro Ludovico Teixeira. A sede (ilustração 02) foi inaugurada no dia 5 de outubro de 1939, e no dia 21 de novembro desse mesmo ano, através do Decreto-lei nº 2.593, o Instituto foi considerado entidade da utilidade pública.

A nova sede

Construído ao lado da sede antiga, na confluência das ruas 82 e 85, no setor Sul, o novo prédio (ilustração 01) do Instituto, com 700 metros quadrados de área, em três pavimentos, possui auditório com ar condicionado e 136 poltronas, salas para a guarda de documentos, de pesquisas e ampla biblioteca. Na sede antiga, encontra-se a “Sala Colemar Natal e Silva”, contendo objetos e documentos que pertenceram ao ilustre fundador da instituição. A construção desse prédio somente foi possível graças ao idealismo de nossa Sócia Honorária e ex-Secretária de Educação e Cultura, Terezinha Vieira dos Santos, que viabilizou recursos financeiros e os repassou ao CRISA (hoje AGETOP), que administrou a construção. Apesar dos esforços da professora Terezinha, a obra ficou inacabada. Com a mudança de governo, a paralisação da obra foi inevitável. O então presidente do Instituto, José Mendonça Teles, procurou o deputado federal Vilmar Rocha e o inteirou do problema. Prontamente o deputado comunicou o fato ao governador Marconi Perillo que, ao visitar o Instituto, determinou a conclusão da obra e a compra de todos os móveis necessários, inclusive computadores, para que a instituição continuasse a prestar seus relevantes serviços à cultura goiana.

4 comentários:

  1. Bom dia sou iconografista de uma editora em São Paulo e procuro imagens da inauguração de Goiania, como posso entrar em contato para saber se você tem essas imagens.

    Atenciosamente,
    Claudio Perez

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  2. O SONHO NÃO ACABOU

    Escrevi um poema na areia
    Cheio de nuanças
    E de contratempos,
    Ora inspirado pelo mar
    Ora trazido pelo vento.

    As ondas rebateram
    Exigindo também o seu lugar,
    Nem que fosse ao lado
    Do ponto máximo do fim.

    As gaivotas sobrevoaram
    Em círculos provocantes;
    Enciumadas de contemplação,
    Pousaram sobre palavras-chaves,
    Tornando meus versos incompreensíveis.

    A noite foi surgindo sem pressa,
    Permitindo que eu terminasse;
    Mas a lua, cheia de inveja,
    Se negou a iluminar.

    Ela enfeitiçou o mar
    Que sob seu encanto libertou a maré;
    Enfurecido, eu a agredi em vão...

    No dia seguinte, cabisbaixo,
    Retornei à praia
    Para ver o que tinha restado:
    As ondas estavam calmas
    E as gaivotas sobrevoavam felizes.

    Caminhei lentamente pela areia
    Quando, de súbito, meu olhar se aviltou
    -Apenas uma frase o mar me deixou:
    O sonho não acabou.

    *Agamenon Troyan poeta brasileiro, autor do livro (O Anjo e a Tempestade)

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